14 de julho de 2010

Sobre o mar...

      Eu posso ter o maior dos problemas que uma tarde no mar renova as minhas forças. Parece que meu espírito em meio ao seu canto, encontra a paz que em algum momento perdeu. Não sei se pelo efeito divino que sinto ao tocar meus pés na areia fria vespertina. Não sei se pela melodia que inunda meus ouvidos no quebrar das ondas... Sentada ali, contemplando-o, meu espírito encontra a si mesmo e conecta-se cm o universo. Tenho paz...
      O mar guarda em si tesouros incontáveis. Foi por ele que os colonos avistaram esta terra e tantas outras. Viu navegar, em navios, sonhos de uma nova vida e o ínicio de uma vida escrava. Guerras de civilizações, de piratas... E aqueles que partiram e jamais voltaram para casa. Mundos reais e imaginários, sereis, cavalos mágicos, moluscos gigantes, dinossauros, povos que sob a ira de Poseidon se prostavam.
       Este mar que muitos sonhos em forma de desejo se depositaram, separa cidades, guarda segredos, é infinito, ilimitado...
       Mas, para mim, o mar é antes de tudo um refúgio. Me devolve a alegria pela vida, recorda que sou um com o universo. Basta sentar em suas areias e ouvir seu canto. Não há mais tristeza, nem prantos. Só me resta o reecontro com a vida, comigo mesma, com meus sonhos.
       Enquanto meus olhos assistem o crepúsculo, meu espírito se perde nas ondas... Lembro que a vida assim como elas, as vezes é forte, as vezes está branda. A vida é uma onda...
       Quando dou por mim a lua já está a me olhar. E o mar, sem pressa, parece não querer me lembrar que já é tarde e preciso voltar...

3 comentários:

  1. Concordo!!! O mar também me dá uma calma fora do comum. Ficar de frente para ele, ouvindo o barulho das ondas, os pés sentindo a areia...nossa! Sensação única! Consigo organizar meus pensamentos, fazer planos e ainda sorrir. E quando acontece o pôr-do-sol então...fica perfeito! E infelizmente a gente lembra, é preciso voltar.

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